A mais cortazariana das obras de Julio Cortázar Histórias de Cronópios e de Famas, escrito nos anos 50, em Roma e Paris, e publicado em 1962, um ano antes do já clássico O jogo da amarelinha, pode ser considerado uma boa porta de entrada, o melhor cartão de visita para o leitor ainda não familiarizado com o inventivo universo de Julio Cortázar. Nas quatro partes de Histórias de cronópios e de famas estão presentes o gosto pelo insólito, o humor levemente melancólico e a poesia de uma inocência quase infantil que caracterizam as principais obras de Cortázar. O autor lança um olhar puro sobre as coisas à sua volta, promovendo uma espécie de reinvenção do mundo. Os cronópios são criaturas verdes e úmidas, que gostam de cantar e recitar versos, mas muito distraídas, vivem perdendo o que têm nos bolsos, são atropeladas e choram. Muito diferentes são os famas, organizados e práticos, o que não impede que sejam os cronópios a sentirem por eles uma compaixão infinita. São narrativas curtas, mas um intenso exercício literário, e que reunem as principais características presentes em todas as suas obras.
Peso: | 0,16 kg |
Número de páginas: | 128 |
Ano de edição: | 1994 |
ISBN 10: | 852000203X |
ISBN 13: | 9788520002032 |
Altura: | 21 |
Largura: | 14 |
Comprimento: | 1 |
Edição: | 18 |
Idioma : | Português |
Assuntos : | Paradidáticos e/ou leitura escolar |
Assuntos : | Ficção |
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