Quem é o sofista? Ainda hoje, em nossa linguagem, é sinônimo de homem sagaz, pronto a sustentar uma tese ou, indiferentemente, a contrária; um caviloso, mais ou menos pedante e mais ou menos mal-intencionado; um homem que “adultera” os discursos com excessivas sutilezas, que se agarra teimosa e pedantemente a toda palavra ou conceito expressos por seu interlocutor e sobre cada um deles tem o que repetir, pelo simples gosto de contradizer; um homem falso, que recorre a todos os truques da linguagem para prevalecer na discussão, ou também somente para ser aplaudido pelo público; em suma, um homem que molesta, que não tem nada para dizer e, no entanto, não faz outra coisa senão falar. Mas, historicamente, quem de fato foi o sofista? Este ensaio, por um lado, pretende traçar a história e o porquê da “imagem perdedora” do sofista, criada na Antiguidade e que chegou a nós, de modo complexo e não linear; por outro lado, deseja restituir, mediante uma análise não preconceituosa dos textos que nos foram conservados, as linhas daquelas impostações culturais, filosóficas, éticas e políticas, das quais os antigos sofistas foram portadores e que ainda hoje conservam todo o seu valor e a sua “atualidade”.
Peso: | 0,168 kg |
Número de páginas: | 136 |
Ano de edição: | 2010 |
ISBN 10: | 8534926107 |
ISBN 13: | 9788534926102 |
Altura: | 21 |
Largura: | 14 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Filosofia |
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