Ensaios imprudentesO ensaio breve é uma arte que exige graça e agilidade. Gustavo Nogy é, nele, uma espécie de ginasta olímpico. Tem de ser não há texto neste livro que não dê volteios em torno da dificuldade que é viver aqui, neste mundo, neste país, nestes anos. O autor ora desfere contra essa mania atual de endeusar os filhos, ora faz você se perguntar por que descer ao litoral no feriado lentamente, a 20 km por hora no congestionamento parece uma maneira eficaz de escapar de tudo, se tudo e todos estão indo junto com você. Em um texto, relembra os tapas na nuca que a mãe lhe dava quando ele chorava na escola, como Proust relembrava as suas madeleines como um sabor inefável e insubstituível perdido no tempo. No texto seguinte, desconcerta com a comparação entre as revistas masculinas e as femininas, e a conclusão de que elas são um bocado parecidas.Ao final, Gustavo se torna para o leitor um bom amigo. Que provoca, que diz as coisas como as coisas são, que às vezes até ultraja. Mas que nunca perde o humor nem a vontade de ouvir e a de conversar, em boa prosa.
Peso: | 0,315 kg |
Número de páginas: | 266 |
Ano de edição: | 2017 |
ISBN 10: | 8501110841 |
ISBN 13: | 9788501110848 |
Altura: | 23 |
Largura: | 16 |
Comprimento: | 2 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Não Ficção |
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