Mandela tinha o grande dom da magnanimidade. Seu povo estava sendo espancado, preso e detido sem nenhuma acusação criminal. Alguns detentos não passavam de crianças. Sua própria esposa e suas lhas estavam sofrendo. Mesmo assim ele ainda conseguiasorrir e apertar calorosamente a mão dos mandantes dessas injustiças. Mandela não estava oferecendo seu perdão a P. W. Botha nem a seu sucessor, F. W. de Klerk, mas entrou no jogo tendo sempre em vista, no longo prazo, o maior prêmio de todos a liberdade para a África do Sul negra. E a maior parte de sua luta pela liberdade foi feita da prisão da Ilha de Robben, graças à improvável ajuda de um carcereiro muito especial. CHRISTO BRAND era lho de um capataz de fazenda. Passou a infância brincando com crianças negras e pardas na zona rural do Cabo Ocidental, na África do Sul, e pouco sabia sobre o cruel regime do apartheid que dominava outras partes do país. Por ter abandonado a escola, ele deveria enfrentar serviço militar obrigatório nacional, mas, sendo um menino cristão, amante da paz e da família, Christo relutou em entrar para as brutais forças armadas e policiais da África do Sul. Em vez disso, inscreveu- se no serviço carcerário e foi enviado à Ilha Robben para vigiar os homens mais perigosos da África do Sul Nelson Mandela e seus companheiros revolucionários, os combatentes radicais do Congresso Nacional Africano CNA. Hoje, aos 53 anos, Christo continua trabalhando na Ilha Robben. Ele administra a loja de suvenires e conta h
Peso: | 0,4 kg |
Número de páginas: | 304 |
Ano de edição: | 2014 |
ISBN 10: | 8542203690 |
ISBN 13: | 9788542203691 |
Altura: | 16 |
Largura: | 23 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Biografias e Memórias |
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