Fernanda Machado, artista surda, foi responsável pela capa deste livro. Nela, o leitor é convocado a sentir o espaço claustrofóbico ao qual os surdos estão submetidos – na família, na escola, na vida social. Em uma parede branca, que rouba a cena da obra, há apenas uma pequena janela, fechada, sobrepondo-se a ela uma velha persiana, que obscurece o pouco de luz e claridade que poderiam ser antevistos, se a pequena janela, ao menos, estivesse aberta... Janela aberta que poderia ser um ponto de fuga, de um horizonte maior e luminoso, ainda que para isso o corpo pudesse sangrar como as mãos que tentam furar o muro, reaver a abertura para a equanimidade na aquisição de conhecimentos em Libras e português escrito, sem adaptações curriculares, sem precarização na contratação de educadores, que deveriam ser, comprovadamente, bilíngues em cada campo disciplinar. Este volume fornece uma história crítica, ainda não registrada, desde o final da década de 1970 até nossos dias; tempos de grandes desafios que, ainda em fase de colheita, foram semeados e plantados por esse coletivo de pessoas/autores presentes nesse livro de memória, desse tempo histórico da educação de surdos no Brasil.
| Peso: | 0,44 kg |
| Número de páginas: | 262 |
| Ano de edição: | 2019 |
| ISBN 10: | 8544436935 |
| ISBN 13: | 9788544436936 |
| Altura: | 23 |
| Largura: | 16 |
| Comprimento: | 3 |
| Edição: | 1 |
| Idioma : | Português |
| Tipo de produto : | Livro |
| História : | História, História Geral |
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