Uma tragédia no mar do Rio de Janeiro, uma crise mundial, uma história oculta de espionagem. A morte do embaixador russo é um relato instigante de como acontecimentos ocultos podem impactar grandes eventos históricos. No domingo chuvoso de 21 de outubro de 1962, o embaixador russo Ilya Tchernyschov decidiu nadar na praia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, acompanhado por dois funcionários da embaixada, apesar do alerta dos salva-vidas e da forte ressaca no mar. A tragédia foi noticiada nos principais jornais: o embaixador foi retirado da água já sem vida. Um dos funcionários ficou bem, mas o outro foi dado como morto, embora seu corpo nunca tenha sido encontrado.No dia seguinte, em um dramático discurso na televisão, o presidente John Kennedy apresentou ao mundo fotos de mísseis nucleares soviéticos sendo instalados em Cuba. E decretou um bloqueio marítimo à ilha, exigindo a destruição das instalações e o retorno das ogivas à União Soviética. A Terceira Guerra Mundial nunca esteve tão perto de começar.Nesse momento, o Brasil vivia seu curto período parlamentarista. Ao velório de Tchernyschov compareceram o presidente João Goulart e o primeiro-ministro Hermes Lima. Luís Carlos Prestes e Jorge Amado, dois expoentes do comunismo brasileiro, enviaram coroas de flores. Graças à “política externa independente”, iniciada em 1961, e à relativa proximidade ideológica entre Goulart e Fidel Castro, o governo brasileiro estava prestes a desempenhar um inesperado papel na crise entre
Peso: | 0,43 kg |
Número de páginas: | 144 |
Ano de edição: | 2023 |
ISBN 10: | 6555876786 |
ISBN 13: | 9786555876789 |
Altura: | 20 |
Largura: | 14 |
Comprimento: | 1 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Literatura Nacional |
Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência no site e, ao continuar navegando, você concorda com essas condições. Acesse o nosso Portal de Privacidade para visualizar nossas Política de Privacidade, Política de Cookies e Termo de Compromisso e Uso do Site.
Avaliações